Um dos primeiros estilos americanizados no advento das microcervejarias nos anos 1980, a American pale ale apareceu quando os ingredientes americanos passaram a ser usados para imitar a British pale ale. A cerveja resultante apresentava os aromas cítricos e a pinho dos lúpulos americanos, e assim ela começou a cativar uma ampla popularidade entre os apreciadores americanos de cerveja e a estabelecer os fundamentos de uma “corrida aos lúpulos” para as India pale ales e além.
Os cervejeiros caseiros amadores que encorajaram o movimento microcervejeiro americano nos anos 1980 tinham aprendido sobre o assunto em grande parte a partir da literatura britânica. Sendo assim, muitas cervejas dessa época refletiam os tradicionais estilos da Inglaterra, Irlanda e Escócia. Enquanto muitos cervejeiros rompiam com a interpretação tradicional, outros rapidamente adaptaram os estilos básicos para os ingredientes e a percepção norte-americanos.
O lúpulo define o sabor singular da American pale ale. A adição tardia na tina de fervura e adições de dry hopping com variedades americanas como Cascade, Centennial, Columbus, Sincoe e Amarillo, imprimem as típicas marcas cítricas e a pinho ao sabor e aroma. Características gramíneas, em alguns casos, pode ser resultado do dry hopping.
O malte desempenha um papel coadjuvante, provendo uma base sólida para a expressão do lúpulo, mas permanecendo em segundo plano ao paladar.
Não basta só beber cerveja boa todo dia, nós da Maniacs sabemos que quem curte mesmo nossos produtos quer saber mais sobre esse líquido tão amado. Por isso trazemos pra vocês alguns trechos do Guia Oxford de Cerveja editado por Garrett Oliver, com a revisão na versão brasileira do nosso CEO e fundador, Iron Mendes, para matar também sua sede de informação e cultura cervejeira.
